Perícia analisa substâncias apreendidas em laboratório clandestino no Maranhão

  • 20/10/2025
(Foto: Reprodução)
Cinco funcionárias foram ouvidas durante a ação. O local foi interditado, e os materiais serão analisados pelo Instituto de Criminalística (Icrim) e Reprodução/ TV Mirante A Perícia Oficial do Maranhão iniciou a análise de substâncias apreendidas em um laboratório farmacêutico clandestino encontrado em Itapecuru-Mirim, na última semana. O trabalho está sendo realizado pelo Instituto Laboratorial de Análises Forenses (Ilaf) e pelo Instituto de Criminalística (Icrim), com o objetivo de identificar a composição dos produtos e avaliar os riscos à saúde e ao meio ambiente. O laboratório foi fechado na última quinta-feira (16) após investigação da Polícia Civil. A ação contou com o apoio da Vigilância Sanitária Estadual e do Conselho Regional de Farmácia do Maranhão. O imóvel, localizado na Rua Mariana Luz, no Centro de Itapecuru-Mirim, estava operando sem estrutura adequada, licença sanitária ou autorização dos órgãos reguladores. No laboratório, foram encontrados produtos como canabidiol, clonazepam, procaína e testosterona, além de matérias-primas vencidas desde 2019. O local também apresentava riscos de incêndio e explosão devido ao armazenamento inadequado de produtos inflamáveis e cilindros de gases médicos. 📲 Clique aqui e se inscreva no canal do g1 Maranhão no WhatsApp Falsificação de medicamentos é investigada “O laboratório fabricava, embalava e vendia medicamentos de forma clandestina”, afirmou o perito James. Ele explicou que o imóvel não tinha estrutura para realizar esse tipo de atividade e não possuía autorização dos órgãos competentes. Documentos apreendidos indicam que a farmacêutica responsável pela operação vendia os medicamentos para cidades do Maranhão, além de outros estados, como Bahia e Rio de Janeiro. Também há indícios de que os produtos eram enviados para países como Colômbia, Itália e China. Responsável já foi alvo de operações semelhantes em Minas Gerais A farmacêutica, que tem formação na área, já havia sido investigada em Minas Gerais por práticas semelhantes, onde mantinha um negócio com o mesmo perfil. Após ser autuada, ela transferiu a operação para o Maranhão, mantendo rótulos que indicavam a origem mineira. Parte da produção era distribuída para outros estados e para o exterior.. Durante a ação, cinco funcionárias foram ouvidas e três autos foram lavrados: Termo de Infração, Termo de Fiscalização e Termo de Interdição. Todo o material apreendido foi encaminhado para análise pericial, que irá detalhar as condições das substâncias. A farmacêutica poderá responder por crimes relacionados à falsificação, adulteração ou alteração de produtos destinados ao uso terapêutico ou medicinal, além de outras infrações previstas na legislação sanitária e de saúde pública. Relembre o caso Polícia fecha laboratório clandestino de medicamentos em Itapecuru-Mirim A Polícia Civil do Maranhão fechou, na quinta-feira (16), um laboratório farmacêutico clandestino em Itapecuru-Mirim. A ação, realizada em conjunto com a Vigilância Sanitária Estadual e o Conselho Regional de Farmácia, identificou graves irregularidades sanitárias, administrativas e criminais na produção, armazenamento e manipulação de medicamentos sem autorização da Anvisa. O imóvel, no Centro da cidade, funcionava com fachada fechada, mas abrigava um laboratório nos andares superiores. Segundo a polícia, a responsável já havia aberto um estabelecimento semelhante em Minas Gerais, seu estado de origem, que também foi fechado. Os produtos fabricados em Itapecuru eram rotulados como se tivessem sido produzidos em Minas. A ação começou após denúncias anônimas. Os agentes encontraram matérias-primas vencidas desde 2019, medicamentos injetáveis, cilindros de gases médicos e substâncias controladas como clonazepam, éter e testosterona. O local não tinha licença sanitária, autorização da Anvisa ou responsável técnico, e apresentava risco de incêndio. O laboratório funcionava irregularmente há cerca de um ano. Documentos no escritório indicavam relação com países como China e Itália. A farmacêutica já havia tentado regularizar o negócio, mas o pedido foi negado. Cinco funcionárias foram ouvidas durante a ação. O local foi interditado, e os materiais serão analisados pelo Instituto de Criminalística (Icrim) e pelo Instituto Laboratorial de Análises Forenses (Ilaf).

FONTE: https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2025/10/20/pericia-analisa-substancias-apreendidas-em-laboratorio-clandestino-no-maranhao.ghtml


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